terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sem flexibilidade, a máquina física enferruja enquanto a mente se converte numa fábrica de idéias engessadas



Fuja do desgaste desnecessário e aprenda a se ajustar às demandas do momento. Como? Ora, soltando o corpo e, por tabela, as emoções.
Estica, puxa, recua. A musculatura reage, ora espichando, ora repousando. Na mesma levada, a mente aprende a se moldar às circunstâncias. Tolerante quando pedras atravancam o caminho, ousada quando a pista está livre. Em tempos de mudanças aceleradas e múltiplas tarefas, a flexibilidade deixa de ser diferencial para se tornar premissa básica da vida contemporânea. A ordem é soltar a cintura e requebrar sempre que as situações solicitarem traquejo.
"Pessoas rígidas vivem presas a um modo único de pensar e de se comportar, não importa se estão na praia, no trabalho ou em família", diz a psicoterapeuta Ana Lúcia Faria, especializada em psicoterapia reichiana e análise bioenergética, de São Paulo. Convenhamos, o desgaste é muito maior quando empacamos diante dos acontecimentos, por pura incapacidade de adotar outras cartilhas. Em contrapartida, ao sermos maleáveis, poupamos energia e, com o saldo positivo, podemos investir numa potência chamada criatividade. "Indivíduos flexíveis não chegam a construir verdades absolutas. Permanecem abertos e conectados aos movimentos da vida, adquirindo novas ferramentas e formas de expressão", afirma Ana Lúcia.

Com a prática de atividades que promovem o aumento da flexibilidade e da consciência corporal, como Ioga e Pilates, pessoas diferentes sentem de forma diferente os benefícios consequentes do aprendizado com a técnica. Há os que se tornam flexíveis no âmbito físico e no emocional e os que desabrocham em apenas um desses aspectos. "Há pessoas que não percebem mudanças significativas em seu corpo, mas se tornam mais seguras e dispostas a aceitar novas possibilidades de vivenciar suas experiências, e vice-versa", diz. No fundo, vale mais a intenção atrelada à prática do que o desempenho em si.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como vai a saúde de seus pés?

Como vai a saúde de seus pés?



Os pés normalmente são negligenciados no trabalho corporal, mas, como qualquer parte do corpo, têm articulações, músculos, cápsulas e ligamentos, necessitando ser mobilizados, alongados e fortalecidos para se tornarem e se manterem saudáveis.

Pés mal tratados podem comprometer a saúde de todo o corpo, incluindo da coluna e de outras articulações. Pisar mal pode vir a ser a causa de cefaleias, dores nas costas, escolioses e lordoses, além de problemas nos ombros, nos membros inferiores, na pélvis ou em outras partes do corpo, principalmente quando combinamos isso com carregar peso excessivo.
Os pés são a base do corpo humano e têm a função de prover estabilidade, além de exercer funções importantes como a marcha. Qualquer lesão ou machucado pode acarretar assimetria e problemas de toda ordem neuro-musculoesquelética. O pé é a extremidade dos membros dos animais terrestres que assenta no solo. No homem e em outros bípedes, o termo se aplica apenas à parte final das extremidades inferiores.
Cada pé tem 26 ossos, cerca de 20 músculos, ligamentos, tendões, tecidos que atuam como amortecedores, absorvem e fazem a transdução do impacto de nossa pisada no chão para as articulações acima.

Os ossos dos pés formam uma plataforma mantendo a distribuição adequada para o equilíbrio dinâmico e, sendo uma unidade funcional, "os ossos do pé também transferem o peso do calcanhar para a parte anterior do pé, impulsionando a marcha".
Segundo o Francês ÉricViel (2007) "a reverberação dos choques no calcanhar dissipa-se no esqueleto e nos músculos do membro inferior, passa pela pelve, para ser amortecida nos discos intervertebrais, e atinge a cabeça". Daí podemos perceber a importância de incluir os pés como parte fundamental dentro de um programa de exercícios.
"Uma rede de músculos, tendões e ligamentos move, suporta e mantém os ossos do pé na posição certa. Ajuda-nos a manter o equilíbrio sobre superfícies desiguais, proporcionando-nos a propulsão, elasticidade e flexibilidade necessárias para caminhar, saltar e correr."
Os músculos dos pés são divididos entre intrínsecos e extrínsecos. Suas funções incluem mover e estabilizar os dedos no chão, suportar o arco, levantar os dedos e controlar os movimentos do tornozelo etc. Os ligamentos fixam os tendões no lugar e estabilizam as articulações sendo a fáscia plantar, a estrutura mais longa do pé "que forma o arco entre o calcanhar e os dedos e permite manter o equilíbrio e caminhar".
Segundo Eric Viel, 2007, "O pé age, ao mesmo tempo, como uma mola de lâmina ao se deixar comprimir, e como amortecedor hidráulico dissipando uma parte das forças. Por essa razão, ele foi comparado a um amortecedor de choques e para cumprir eficazmente a sua função o pé deve ser flexível. O recebimento do peso do corpo determina, nas pequenas articulações, movimentos complexos de deslizamento e de rotação nos três planos no espaço. Rigidez é sinônimo de início das dores". O pé deve ser flexível e proporcionar uma sensação de leveza e flutuação.

Esse tema foi abordado durante a Conferência Internacional da PhysioPilates - Polestar, por Trent McEntire, conferencista internacional e presidente do conselho de administração da Pilates Method Alliance (PMA), uma Associação Internacional de profissionais de Pilates, fundada há 10 anos nos EUA, que vem definindo parâmetros para o Pilates. Trent chamou nossa atenção para a importância da saúde dos pés e alertou sobre a importância de estimular essas estruturas para uma melhor deambulação e postura.Ministrou exercícios específicos para desenvolver a inteligência, a força e a mobilidade dos pés incluindo o uso da banda elástica. Os participantes do workshop relataram uma sensação de flutuação e equilíbrio em todo o corpo após as práticas.
Os pés são divididos em três partes: Tarso - a parte superior, que se liga com os ossos da perna; metatarso - a parte mediana; e dedos que são as extremidades. Algumas partes dos pés são denominadas vulgarmente de "planta do pé" - a parte do pé que apoia no solo; é formada pelo calcanhar e pela face inferior dos ossos do metatarso e das falanges e é coberta por uma pele mais espessa do que no resto do corpo; "calcanhar" que é o osso calcâneo; "tornozelo", que é a articulação do pé com a perna.
Existem alguns tipos de pés. O pé plano ocorre pela queda do arco longitudinal do pé. Os ossos do tarso tendem a formar uma linha reta em vez de um arco, perdendo a função de amortecimento.Também temos o pé cavo, em que o arco longitudinal é muito acentuado, há excesso de pressão nas cabeças dos metatarsos que estão abaixadas, com formação de calosidades e fasciteplantar. Também existem outros tipos de desalinhamentos:os pronados, quando o peso cai para dentro, os supinados, quando o peso está mais para a borda de fora do pé, entre outros. O apoio anormal leva também à formação de calosidades plantares e à metatarsalgia crônica. A persistência dessas alterações leva à artrose precoce, necessitando de exercícios de alinhamento, mobilização, propriocepção e força na sua trama de ossos, músculos, tendões, cápsulas etc.
Existem duas fases da marcha chamadas de apoio e oscilação, que são subdivididas em subgrupos nos quais o pé tem grande importância. Qualquer alteração numa dessas fases, seja por comprometimento no pé ou em qualquer outra área do corpo, pode causar lesões ou desequilíbrios afetando o corpo como um todo. Outras estruturas importantes do corpo fazem coordenação com a passada do pé: joelho, quadril, a posição do tronco e a cabeça, sendo importante manter essas áreas alinhadas para uma melhor harmonia.
"Na medicina energética, segundo especialistas, existem áreas de energia que correspondem a órgãos — as zonas reflexas. Quando elas se encontram bloqueadas, podem surgir, desde incômodos passageiros até doenças graves. A pressão nos pontos dos pés, no entanto, facilita o fluxo energético. Essas zonas começam nos pés, onde todos os pedaços do organismo estão representados."
Os ossos dos pés são projetados para se articularem e a mobilização deve ser estimulada e em conjunto com outras partes para oferecer uma melhor movimentação nas atividades de vida diária, de vida profissional ou de recreação. Mas quem é que cuida dos pés e das suas articulações?
Durante nossa evolução de vestuário foi necessário o uso de sapatos para cumprirmos com os nossos compromissos e, por questões estéticas, desenvolvemos modelos cada vez mais exóticos, que enchem os olhos de homens e mulheres. Mas, nem sempre esses sapatos são confortáveis para os pés e, com freqüência, torna-se um sacrifício para todo o corpo e para os próprios pés equilibrar-se sobre eles.
Para uma festa, escolhemos os sapatos mais bonitos, e não temos a urgência de nos preocupamos com o conforto, por ser uma situação extraordinária ou pontual. Mas imaginemos quem precisa utilizar um sapato de salto alto para trabalhar e necessita ficar de seis a oito horas por dia, todos os dias, com aquele calçado?
Já observaram a postura de pessoas que caminham de um lado para o outro com sapatos de salto alto ou apertados? Caminham em bloco, esquecendo-se de articularem esses ossos tão importantes, perdendo a sensação de flutuação que um pé bem trabalhado pode dar a todo o corpo. Esses indivíduos estarão mais sujeitos a terem lesões de todo tipo, ao longo de anos.
As mulheres, por exemplo, são candidatas a problemas em pés, tornozelos, joelhos e coluna, por conta do sapato alto. De acordo com Tatiana Abreu, sócia-fundadora da FisioRun Fisioterapia, "os saltos muito altos alteram a biomecânica da passada. Há, ainda, dificuldade na flexão da planta do pé, o que prejudica a circulação e potencializa a tendência ao aparecimento de varizes". Mas, os problemas não param por aí. A fisioterapeuta ressalta que, por conta da posição dos pés, "o salto 'encurta' a musculatura da panturrilha e, consequentemente, também o tendão de Aquiles. Dores no joelho, no arco anterior dos pés, joanetes, calos, tendinites, unhas encravadas e danos à coluna são outros problemas causados pelo salto alto". O salto alto muda a pisada normal, o apoio da carga desarrumando os ossos do pé, impedindo a sua mobilização, alterando o equilíbrio, o centro de gravidade e comprometendo a relação de alinhamento e sobreposição da cabeça, ombros, cintura pélvica e pés, sendo assim, potencializador de diversos problemas na coluna, quando utilizados em excesso.
É necessária uma mudança de hábitos como a de escolher cuidadosamente calçados mais adequados e avaliar sua marcha com regularidade.
Algumas patologias são chamadas de "síndromes" do pé e são percebidas quando surgem manifestações de: mialgia, tendinite, neurite, distensão, bursite de calcâneo,fascite plantar, metatarsalgia, calcâneo doloroso, dor no ante-pé, sesamordite, calosidade, fraturas,esporão e todas elas causam alterações na postura.
Essas síndromes devem ser investigadas e tratadas de imediato, para evitar lesões de maior impacto, porém o melhor caminho é a prevenção, com o trabalho diário de aquecimento, alongamento, fortalecimento muscular e consciência corporal.
É clara a importância da atenção e cuidados preventivos para evitar as alterações nessas estruturas de base, contribuindo, assim, para a diminuição da extensão dos desequilíbrios que desencadeiam nas estruturas superiores.

domingo, 20 de janeiro de 2013

RPG e Pilates: Eficientes técnicas para correção postural

Um dia, há quase quatro milhões de anos – conforme pesquisa recente da Universidade de Liverpool – o homem passou a ser bípede e começou a andar ereto. Ao invés de quatro apoios no solo, preferiu ter dois (os pés) enquanto as mãos foram alçadas e ficaram livres. Ponto para o desenvolvimento do cérebro, influenciado pela capacidade de manipular alimentos e objetos, culminando na produção das próprias ferramentas de subsistência. Em suma, andar em pé ajudou o homem a se tornar inteligente e habilidoso na trajetória evolutiva.

Mas quem disse que tudo isso seria fácil?  Em 2013, em plena Era Pós-Moderna, não são poucos os indivíduos herdeiros dos bípedes de milhões de anos atrás a procurarem clínicas de Fisioterapia e estúdios para consertarem erros posturais. Isso porque desde que aprenderam a se locomover em pé, os seres humanos passaram a sobrecarregar estruturas musculares e esqueléticas na tentativa de vencer a lei da gravidade.

Se somadas a isso questões como sedentarismo, stress e até mesmo disfunções no processo de crescimento na pré-adolescência, a ideia de andar com apenas dois apoios tem seus lados negativos. Mas nada que cuidados essenciais e tratamentos como a Reeducação Postural Global (RPG) e o Pilates não possam resolver.

RPG
Quem explica o método é a fisioterapeuta Camila Campos, adepta do tratamento francês para tratar desarmonias do corpo humano. “Na verdade esta é uma técnica revolucionária que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo, mas levando em conta as necessidades individuais de cada paciente”, comentou.

O tratamento, que chegou ao Brasil nos anos 80 e se popularizou nas décadas seguintes, é baseado na correção postural via exercícios com o auxílio do fisioterapeuta, tratando lesões e desvios que podem causar dor. “Durante a sessão empregamos microajustes em alongamento numa série de posturas de pé, sentado ou deitado. O RPG requer do paciente uma participação ativa, pois ao longo da sessão, trabalha o corpo, alongando e fortalecendo a musculatura”, explicou Camila.

Segundo a fisioterapeuta, a maioria dos interessados que buscam a reeducação chega à clínica indicada por médicos e buscando a cura para disfunções na coluna, lombalgias e até hérnias de disco. Em 90% desses casos, de acordo com a fisioterapeuta, os resultados aparecem já na 10ª sessão.

A profissional deixou dicas de ouro para quem quer evitar problemas de postura. “Não fique muito tempo em uma mesma posição, já que isso sobrecarrega a coluna. Sempre que possível, alongue-se. Também vale lembrar que colchão e travesseiros devem ser adequados e a melhor maneira de se deitar é de lado, com o travesseiro entre as pernas”.

Pilates
Quem nunca ouviu falar na modalidade, mesmo que em uma cena de novela das 21h, que atire o primeiro controle remoto. Em franca ascensão há mais de 20 anos, o Pilates é uma atividade que explodiu nos anos 90 e que bem poderia ser um vício passageiro para a chamada “geração saúde”, mas se firmou entre público variado, incluindo atletas buscando reabilitação, dançarinos visando aperfeiçoamento corporal e pessoas comuns adotando-o como atividade oposta ao marasmo físico.

A técnica foi criada pelo alemão Joseph Pilates durante a I Guerra Mundial e é baseada na realização de exercícios com ou sem aparelhos abrangendo força, alongamento, concentração e consciência corporal. “São milhares de exercícios disponíveis, podendo ser adaptados às necessidades de cada pessoa. Por isso mesmo é acessível a todas as idades. Quem não gosta de praticar exercícios de alto impacto encontrará no Pilates uma atividade mais agradável. Os resultados aparecem com rapidez”, comentou a fisioterapeuta e instrutora da modalidade, Erika Gomes.

Segundo ela, a potencialidade da prática está na consciência do próprio corpo. “Durante a prática você presta mais atenção nele e em como se move. É esta combinação de bem estar físico e mente que faz do Pilates um método tão único e poderoso”, argumentou.

Assim, o Pilates e o RPG acabam se encontrando em um ponto comum: a estabilidade postural. Porém, o primeiro também está ligado ao fitness. “Há o fortalecimento e o alongamento da musculatura tendo sempre o ‘centro de força’ (abdômen, parte inferior das costas e glúteos) como foco principal. Ou seja, ele é trabalhado sempre, independente de qual exercício esteja sendo executado. Assim o tronco permanece estabilizado colaborando para o alongamento da coluna vertebral descomprimindo os discos vertebrais e aumentado a mobilidade da coluna”, frisou Erika, fazendo uma ressalva importante: “O Pilates não é um exercício aeróbico e a queima de calorias não é seu principal objetivo. Entretanto, ele define  e tonifica a musculatura de todo o corpo. Combiná-lo com uma atividade aeróbica é uma ótima pedida para um programa de perda de peso e redução de medidas”.

 Por Gazeta de São João del-Rei em 19/01/2013


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Você dorme bem?

Grande parte da população sofre de problemas relacionados ao sono, diminuindo a qualidade de vida, reduzindo a produtividade no trabalho, aumentando os riscos de acidentes, entre outras consequências. A atividade física promove saúde e melhora a qualidade de vida, atuando como fator primordial para aumentar a longevidade. Em contrapartida, a perturbação do sono resulta tem danos significativos à saúde que, no entanto, podem ser neutralizados pelos exercícios físicos que devolvem a qualidade do sono e consequentemente vida melhor aos seus praticantes.

O Método Pilates é uma ferramenta eficaz que combate os distúrbios do sono, pois nele há um treinamento físico e mental. O Pilates proporciona bem-estar e tranquilidade, além de atuar na tonificação muscular, capacidade cardiorrespiratória, redução de dores crônicas, dentre outros benefícios.

Cabe ressaltar que a respiração otimizada mobiliza à coluna vertebral na região do tórax, ocasionando uma mobilização do sistema nervoso que também exerce poder sobre a digestão, reprodução, sono e relaxamento.

Bela opção
De uma forma geral o Método Pilates é extremamente eficiente para melhorar a qualidade de vida de seus adeptos. Proporciona ainda excelentes resultados estéticos. O Pilates pode ser praticado por qualquer pessoa, já que possíveis limitações físicas ou etárias não são fatores impeditivos. Cabe ao professor ajustar os exercícios de uma forma personalizada atendendo necessidades de cada aluno. 

Fonte:  http://www.jornaldeararaquara.com.br/index.pas?codmat=56524

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pilates na gestação

Especialistas descobriram que praticar atividade física antes de engravidar e continuar a se exercitar mesmo durante a gestação pode ser muito saudável para a futura mamãe, já que o exercício prepara o corpo para uma gestação saudável e para o pós-parto. Entre as atividades bastante recomendadas está o método Pilates, que pode ser adaptado perfeitamente às necessidades e limitações da gestante, podendo prevenir, aliviar ou corrigir dores lombares, enfraquecimento do assoalho pélvico e das articulações.

O Pilates tem se mostrado uma opção adequada especialmente para gestantes em busca de novas terapias para melhorar a qualidade de vida durante o momento em que ficam impedidas de realizar atividades de maior impacto. Qualquer pessoa pode praticar, o limite de cada pessoa é sempre respeitado. 

A atividade é indicada para problemas musculares, articulares, alterações posturais que geram dor nas costas, fibromialgia, osteoporose, além de ser eficaz também no tratamento de quadros depressivos, bem como para enrijecimento e perda leve de medidas.

O método ajuda a eliminar dores, amplia a capacidade de realizar movimentos com baixo impacto articular, possibilita a obtenção de força e equilíbrio muscular, melhora a coordenação motora e promove a correção postural. Facilita, ainda, a circulação sanguínea e linfática, fundamentais para bom funcionamento do organismo.

Para mamãe e bebê os benefícios são ainda maiores. As gestantes conseguem principalmente melhorar a circulação e a eliminação de dores musculares, devido às alterações de postura durante a gravidez. Nas aulas, as gestantes aprendem a melhorar a postura, a fortalecer membros inferiores, a acionar e relaxar o assoalho pélvico, que evita a incontinência urinária de esforço, além de permitir a passagem do feto durante o parto normal; bem como aprendem a respirar melhor, aumentando a capacidade de relaxamento, necessária durante o trabalho de parto.

domingo, 22 de abril de 2012

Sua coluna, como está?


Nilton Petrone (o fisioterapeuta Filé) mostra em seu site (www.fisio1.com.br) que pesquisas recentes apontam que cerca de 65% das pessoas com patologia da coluna buscam tratamento com fisioterapia, sendo isso mais comum após os 40 anos de idade. Em jovens a dor na coluna acontece normalmente por erros posturais, obesidade e sedentarismo. 

A Organização Mundial de Saúde estima que 80% da população mundial tem, teve ou terá um dia algum episódio de dor vertebral durante a vida.

A idéia mais inteligente e menos dolorosa com certeza é AGIR PREVENTIVAMENTE. O método Pilates se destaca das demais modalidades de exercícios por proporcionar consciencia corporal, que ajuda na correção postural e na aquisição de hábitos mais saudáveis e por não trazer risco de lesões em decorrencia da sua prática. 

Aprenda um pouco mais sobre algumas patologias da coluna na figura abaixo.


 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pilates ajuda pacientes com esclerose avançada



Pesquisa mostra que os exercícios ajudam na reabilitação e aliviam as dores no ombro e no pescoço de pessoas com cadeiras de roda. No Brasil, o método já é utilizado como parte do tratamento da esclerose múltipla.

O pilates pode ajudar na reabilitação de esclerose múltipla mesmo em pacientes que estão com sintomas avançados da doença, mostra uma pesquisa realizada na Universidade Queen Margaret, na Escócia. O método, já utilizado no Brasil em alguns casos de esclerose, foi testado para a reabilitação de pessoas que estão em cadeira de rodas devido à doença. A esclerose múltipla afeta a força muscular e o equilíbrio, fazendo com que o doente perca mobilidade.

No estudo, a postura e a intensidade das dores e da fadiga (sintomas da doença) foram medidas em 15 cadeirantes, antes e depois de começarem o tratamento com pilates. Outras oito pessoas com sintomas parecidos também foram acompanhadas, porém sem participar das aulas. Ao final de 12 semanas, foi possível observar uma melhora nas dores no ombro e no pescoço dos que tiveram aulas de pilates.

No Brasil

Entre os benefícios da prática, a fisioterapeuta Andrea Lotufo, do centro de reabilitação do Hospital Albert Einstein cita a melhora da força, da postura e do equilíbrio. Porém, ela lembra que, se a pessoa faz exercícios inadequados para sua condição, pode sentir uma grande fadiga, própria da doença e até mais forte do que um cansaço normal de quem vai à academia.

A instrutora de pilates Régia Guimarães, 47, atende alunos com esclerose múltipla há cinco anos. Ela diz que o pilates, por ser originalmente um trabalho individual, permite que o instrutor conheça a pessoa e consiga perceber quais os exercícios mais adequados para suas necessidades.

Ela também destaca o uso dos aparelhos como uma forma de fazer com que os alunos se sintam mais acolhidos: “Uma pessoa que não consegue ficar de pé, por exemplo, pode fazer exercícios na cama que simulem o caminhar em um ambiente seguro”.

Experiência própria

Uma de suas alunas, Wilma Vieira, 52, descobriu que tinha esclerose múltipla há sete anos. Antes de praticar pilates, ela tentou outras atividades físicas, como fisioterapia e ioga, mas não atingiu o mesmo resultado positivo.

Encontrar uma professora que já havia trabalhado com pessoas com esclerose múltipla foi o que a motivou a começar. Praticante há dois anos, diz que o maior benefício é a diminuição das dores nas articulações que os alongamentos proporcionam.

O que ela mais gosta é de estar deitada e ser alongada por elásticos. Dessa forma, consegue sentir sua flexibilidade aumentando.

O que é a esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença crônica autoimune do sistema nervoso. Acontece quando o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina, capa que cobre os neurônios, comprometendo a transmissão de impulsos elétricos.

Fonte:

http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2012/01/21/noticiasjornalbrasil,2771766/pilates-ajuda-pacientes-com-esclerose-avancada.shtml